Neste fim de semana fui aos cinemas prestigiar (oh arrependimento) uma das mais caras produções nacionais, o filme Besouro. E ao contrario do que eu achava o cinema nacional não peca por falta de recurso afinal Besouro teve seu orçamento orçado em mais de 10 R$ MILHÔES de Reais uma extravagância para os padrões brasileiros. Não concegui definir qual o gênero do filme se um filme de ação, aventura, drama ou se conta a historia da capoeira ou uma biografia do capoeirista Besouro. O filme começa com o freio de mão puxado, explica a historia como se um filme precisasse, o herói passa mais tempo lamentando a morte do seu mestre do que desempenhado seu papel de herói do seu povo. O filme e cheio de “dar se a entender”, da se a entender que o herói tem a proteção dos Orixás e o Ódio de Ogum, dar se a entender que o Coronel e um homem perverso e inescrupuloso, mas hora nenhuma se vê isso, dar a se entender que o Coronel tinha um caso com a mãe da amada de Besouro, dar se entender que Besouro incorpora nas pessoas, resumindo o filme não tem uma historia fixa deixa varias pontas soltas, não prende atenção. O filme também não cumpriu o que prometia cenas de lutas cheias de ação as poucas lutas não são exploradas mal, mal tem um pontapé aqui uma cambalhota ali, mas nada que dure mais de 20 segundos. E o final, o final é (com o perdão da palavra) FODA, não vou contar, mas o final segue o padrão de Central do Brasil, onde você espera uma coisa e acontece não se sabe porque outra. Resumindo ao invés de ter gasto dinheiro contratando o mesmo coreógrafo de Kill Bil e o Tigre e o Dragão deveriam ter contratado um bom roteirista e um bom diretor.
